Tudo novo, de novo.

23:38

"Meu Deus, meu Deus! Como tudo é esquisito hoje! E ontem tudo era exatamente como de costume. Será que fui eu que mudei à noite? Deixe-me pensar: eu era a mesma quando me levantei hoje de manhã? Estou quase achando que posso me lembrar de me sentir um pouco diferente. Me se eu não sou eu mesma, a próxima pergunta é: 'Quem eu sou?'. Ah, essa é a grande charada!" 
Nos últimos dias dei uma lida pelos textos antigos do blog. Misturado ao sentimento de uma leve timidez por algumas abobrinhas escritas, alguns erros de português sofríveis e algumas opiniões que mudaram radicalmente, o sentimento que predominou foi um certo orgulho por cada mudança pela qual passei. Não sou nem preciso ser a mesma que fui ontem ou ano passado. Ainda tenho muito da menina inquieta que mesmo com o passar dos anos, insiste em viver dentro de mim. E insiste em me fazer sorrir e acreditar na vida e nas pessoas. Acreditar na minha vida, na sua vida, no nosso cotidiano. Eu sou a menina (mulher?!) de 19 anos, a estudante, a sobrinha, a neta, a irmã, a amiga. 

Escrevo para compartilhar, para colocar para fora (mesmo que com poucas pessoas), minhas angústias, as dores, as gargalhadas, as raivas e as felicidades. Escrever é minha terapia. É o registro das minhas mudanças. Mudei. Fazer o que? Mudei para ficar mais feliz, para o que me é adequado agora, para o que alimenta meu coração e acalma minha alma. Mudei, e quando me der na telha mudar de novo, mudo. Há tanto dentro de mim. E eu tenho que pôr para fora. Tanto para mudar, tanto para experimentar, tanto para mudar. Parafraseando Nietzsche, "a vida? que mude de novo".

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